26 de junho de 2007

Dois ótimos projetos

mayer
Mais duas excelentes notícias para a economia estrearam a semana. Ganham todos os brasileiros: o governo federal decidiu tornar a investir em energia nuclear - a mais limpa e viável fonte de energia; e um banco estatal será privatizado, por iniciativa do governador José Roberto Arruda (DEM), do Distrito Federal. Abaixo seguem as reportagens:


Gov. José Roberto Arruda / Folha Imagem

Em SP, governador do Distrito Federal defende privatização do BRB
por Tathiana Barbar
para a Folha Online


Em meio às investigações da Operação Aquarela, que desmontou um esquema de desvios de recursos no BRB (Banco de Brasília), o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM), defendeu nesta segunda-feira a privatização da instituição.

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Angra 3 / Eletronuclear
Governo aprova construção de Angra 3
por Leonardo Goy
para as agências Estado e Reuters


Dois fatores favoreceram a aprovação: o preço da energia a ser gerada pela usina e as dificuldades para dar início a projetos de energia hidrelétrica

BRASÍLIA - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) aprovou a retomada da construção da usina nuclear de Angra 3, no Estado do Rio de Janeiro. Trata-se de um projeto polêmico que deve custar aproximadamente US$ 3,7 bilhões.

A decisão ainda precisa ser ratificada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que já se declarou favorável à opção nuclear para geração eletricidade como fonte auxiliar na matriz energética brasileira, fortemente sustentada nas hidrelétricas. Mas antes disso, o governo precisa conseguir junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença ambiental para a obra.

Pelo menos dois fatores favoreceram a aprovação da obra de Angra pelo governo: o preço da energia a ser gerada pela usina, que já estaria competitivo (na casa dos R$ 140 por megawatt/hora), e as dificuldades para dar início a projetos de energia hidrelétrica, como os das duas usinas do Rio Madeira, em Rondônia.

Leia o restante da matéria no site Estadão, clicando aqui

5 comentários:

Felipão disse...

Bem, eu prefiro assim. Muita gente critica esse método de geração de energia, com medo que aconteça uma catástrofe semelhante a Chernobyl.

Eu já vejo difernete. Acredito que aquilo tenha sido uma fatalidade (ou má gerência).

As hidrelétricas prejudicam muito mais o ambiente...

O impacto é catastrófico para a natureza...

Anônimo disse...

Marcus, para construir as novas usinas nucleares, nosso governo do fundo do mar terá que associar-se aos alemães, que por sua vez pensam em banir a energia nuclear de ser território. E mais uma coisa. Você deve saber do zelo com que os funcionarios de estatais cuidam do equipamento de trabalho neste país (infelizmente, não seria melhor e mais seguro continarmos em campo para encontrarmos e viabilizarmos outras fontes de enrgia? Mais segura, mais limpa, menos arriscada? Temos condições sim... Energia eólica, energia solar...
Quanto ao banco, vende mesmo...Melhor que o estado tenha um unico em seu controle. O Central.

Pall Mall disse...

Sou daqueles que viveu a cat�strofe de Chernobyl. Confesso que a op�o pelo nuclear causa alguns anticorpos em mim, mas numa altura em que as necessidades energ�ticas s�o cada vez mais permentes, acho que sim, pelo menos no Brasil. Desde que n�o demore eras como em Angra 1...

Mas acho n�o devia ser a unica op�o renov�vel. Aquii em Portugal (como em boa parte da Europa) aposta-se nas e�licas e na energia solar. N�o seria uma m� ideia se fizesse a mesma coisa no Brasil. Terra e vento � o que n�o falta por a�...

Marcus Mayer disse...

Caros Felipão, Ron Groo e Paulo Alexandre:

Esse debate é muito importante e estou de acordo com todas as observações.

Felizmente, o Brasil pode dispor das diversas fontes disponíveis e limpas. Naturalmente, ninguém deseja correr o risco de repetir a triste experiência de Chernobyl. A catástrofe, porém, ensinou-nos a prevenir contra um novo acidente dessas proporções.

A Alemanha, é um caso muito particular: para consolidar a coalisão entre o SPD e os Verdes, durante a administração de Gerhard Schröder, teve de ceder aos ambientalistas e adotou um plano de desativação de suas usinas nucleares, no prazo de 30 anos. Quem ganhou com isso foram os vizinhos franceses que instalaram usinas no seu lado da fronteira e se tornaram fornecedoras do vizinho. Caso acontecesse algum acidente, não haveria como a Alemanha escapar. Assim, acredito que a medida alemã terá de ser revista, para não torná-la totalmente dependente da importação da energia francesa.

Para o caso brasileiro, a energia eólica e a solar são mais duas opções que não podem ser descartadas, pois o potencial brasileiro é enorme. Todavia, essas duas fontes não são suficientes para atender à demanda.

Em breve, publicaremos um artigo para pormenorizar esse assunto tão importante. Gostaria de convidá-los para o constante debate pois todas as opiniões visam a encontrar as melhores soluções.

Muito obrigado, pela participação, sobretudo do além-mar, pois esse tema é, certamente, de interesse mundial.

Lúcio Lopes disse...

Marcus:
O maior perigo do projeto nuclear, como toda grande obra, é estar em mãos nada confiáveis. Grandes obras, grandes corrupções. Sem falar que, no momento, as hidrelétricas são bem mais baratas. Num futuro próximo, com um presidente idôneo e honesto, quem sabe o Serra, poderíamos estudar melhor as U.Nucleares.
O futuro, não há dúvida, sao as nucleares. Mas deixar o lula e o PT tomar conta do galinheiro?