Enquanto o Clube da Aeronáutica deseja punir os controladores de vôo que realizaram greve nos últimos dias, a maioria dos sargentos que trabalham na função deseja a desmilitarização do setor e a transferência para um regime civil, que implicará a perda da patente.
Eu não defendo nem uma coisa nem outra: proponho que se realize imediatamente uma licitação para terceirizar os serviços dos aeroportos, entregando toda a administração a empresas privadas. As regras às quais essas empresas se subordinariam seriam definidas pela Agência Nacional de Transportes e pelo Comando da Aeronáutica. Além disso, privatizaria também a administração dos aeroportos. Tudo seria resolvido do dia para a noite e, certamente, alcançaríamos a um padrão de qualidade de serviços de primeiro mundo. Controladores de vôo poderiam ser contratados e demitidos de acordo com as regras do mercado e em função da competência profissional. Certamente, essa proposta é absurda, pois impediria a corrupção, extinguiria cargos de apaniguados do governo e as contas pagas pelos contribuintes passariam a ser muito menores.
As empresas aéreas já estão cobrando uma pequena indenização de R$100 milhões do governo, diga-se, do contribuinte, em função dos prejuízos que tiveram nos últimos dias. E amanhã vence o novo prazo dado pelo presidente Lula ao seu ministro da Defesa, Waldir Pires, para encontrar 'definitivamente' soluções para o problema do apagão aéreo. Não acredito que terá êxito. Enquanto o caos for administrado pelo PT, dificilmente será encontrada uma solução definitiva, que permita vislumbrar 'céu de brigadeiro' nos aeroportos.
2 de abril de 2007
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