16 de maio de 2007

O Brasil no Mundo - Parte I

PIB (Produto Interno Bruto)

O Brasil é atualmente a décima maior economia mundial (ver tabela). Essa posição é definida pelo PIB (Produto Interno Bruto), que abrange todos os agregados macroeconômicos e traduz o valor monetário dos bens e serviços (empresas, instituições - com e sem fins lucrativos -, profissionais liberais etc.) produzidos na economia, durante um determinado período de tempo.

Conforme artigo da revista britânica The Economist, traduzido neste blog, o PIB do Brasil teve, nos últimos anos, um crescimento (3,7%, em 2006) muito menor que os demais “BRICs” (qualificação criada pelo banco de investimento Goldman Sachs) –, Rússia, Índia e China. Graças ao Haiti, o país mais pobre das Américas, e 135º no ranking mundial do PIB, o Brasil não ficou em último lugar no quesito crescimento.

No início dos anos 1990, a China (4ª potência econômica, atrás dos Estados Unidos, Japão e Alemanha) ultrapassou, pela última vez, o Brasil – quando o país ainda era a 9ª maior economia do globo. Nos anos recentes, a pior posição ocupada pelo Brasil foi a 13ª, em 2004.

A melhora no ranking deve-se à valorização do real frente ao dólar, considerando-se o cálculo do PIB pela cotação, em dólares, da moeda corrente (Gross domestic product - GDP, current prices, U.S. dollars).

Segundo estimativas do Fundo Montenário Internacional, a Rússia (outro BRIC) ultrapassará o Brasil, em 2008. Não tardará muito para que a Índia, a Coréia do Sul, o México e a Austrália façam o mesmo, conduzindo a economia brasileira para a 15ª posição (e última dos BRICs) entre as maiores economias.


Nos próximos dias abordaremos a posição do Brasil no ranking do PPP (Purchasing Power Parity), que determina o poder de compra da população; do índice GINI, que mede a desigualdade social; e do IDH, que avalia a qualidade de vida.


Crédito das Ilustrações: PINGUIN e BBC Brasil

Um comentário:

Cesar Bernardo de Souza disse...

Olá, Macus., tudo de bom! Excepcional o seu blog, de grande ajuda a nós que fazemos comunicação radiofônicae televisiva. Acabo de descobrí-lo, ainda não cheguei ao final da "investigação", mas, de cara, encontrei informações muito interessantes. Muito raramente alguém expande informação sobre, por exemplo, índice, e agora, coeficiente de Gini.
Um grande abraço, daqui9 do Amapá o saúdo com alegria.